quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Macia a luz que se inclina





"Macia a luz que se inclina,
no grão de pedra, da rua
em cada pedaço de chão
lugar de renascido
enquanto farrapo de algodão
perdido no lado escuro do céu, e
vasculho da mãe de todas as mães,
busco,
outra gémea alma,
perdida
nesse desencontro de nuvem no
planeta céu azul que
visto daqui,
de mil cores visto de lá,
de lá cima, longe,
já a mim não me pertence:
- é tão pouco, é tão provisório, é tão
incompleto,
mapa céu, lua linha
roupa minha,
e o meu corpo,
meu aqui."


Texto original gentilmente cedido por Leonardo B.


[imagem sem tratamento digital]

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